"QUE MEUS SEGUIDORES SEJAM POUCOS E SECRETOS. ELES GOVERNARÃO OS MUITOS E CONHECIDOS."

domingo, 26 de setembro de 2010

É esse ódio que me inspira a escrever.
A transformar em palavras esse grito que se encontra recolhido,
Sufocado, preso, humilhado...
É esse ódio que me faz sentir o que eu sou.
Onde encontro o que sou.
Cultivo, alimento, pois, é o meu ser.
Sem meu ódio perco a essência,
O alfa profundo – ego rotundo.

Sou esse ódio que me queima e me dilacera
Que me alimenta.
São palavras que queimam, sangram, cortam.
Uma oração profana em teu corpo nefano.
Blasfêmias no papel imaculado.
Tenho medo de perder minha motivação, por isso,
Rejeito o amor, a piedade, a caridade.
Como se isso, tirasse a minha vontade de viver...
Escrever... tecer...
Meus dedos são movidos por forças invisíveis
E os sons que saem dos meus acordes
É a sinfonia dos inauditos, as cores dos cegos ,
as palavras dos mudos.
Assim... calmo estou...
Ante a tempesta que passou.

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